Brindando estamos mais perto de DEUS ?

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Eis que me encontrei certo dia refletindo sobre um dos Grandes benefícios da Igreja Católica para a humanidade, que através de seus ilustres colaboradores, dentre outras realizações, desenvolveram e ou preservaram grandes tesouros para a humanidade, como por exemplo,  os “tesouros etílicos” como o vinho, o champanhe, o whisky e a cerveja, pelo menos na minha opinião.

Desde a Cerveja produzida, durante a idade média,  nos  mosteiros (locais onde este produto era não só tecnicamente melhorado, como também produzido e vendido ) em  quase toda a Europa,onde a produção e consumo  tiveram um grande impulso, ao Champanhe melhorado nos mosteiros franceses, tendo o seu auge nas mãos de Dom Pérignon entre os séculos 16 e 17.  Alguns atribuem ao mestre da adega da abadia de Hautvillers, Dom Pérignon, a frase “…Quando contemplo as borbulhas do champanhe vislumbro as estrelas do firmamento….” não é um fato confirmado, nem sabemos quantas garrafas já haviam sido degustadas pelo bom mestre há estas alturas, porém não podemos negar o bom gosto.
O vinho em geral é um capitulo à parte pois uma das grandes curiosidades é que devido à missa, à Eucaristia e ao Sacramento da Comunhão não pode haver missa sem vinho, por isso as parreiras e a produção vinícola foram expandidas e preservadas ao longo da história acompanhando a expansão da Igreja Católica.
O Whisky é uma das minhas histórias preferidas (uma das degustações também ) – origina-se de “uisge”, que é uma forma abreviada de uisge beatha, palavra do gaélico para “água da vida”..bem poético, vou parar de escrever uns instantes e brindar a isto com um puro malte….. Dentre os irlandeses tem como expoente St. Patrick ou ( São  Patrício ) – missionário que evangelizou  a Irlanda –  dizem  produzia uma bebida similar ao whisky em seu tempo.  A produção de whisky na Escócia provém de várias tradições que foram introduzidas por São Patrício da Irlanda no século IV DC, e a destilação era feita por indígenas nas terras altas, segundo relatos muito vagos.
O interessante que encontramos em diferentes culturas o desenvolvimento de bebidas alcoólicas para cerimônias religiosas, além das mencionadas anteriormente temos o Saquê no Japão e China, o Cauim ( indígena – América. do Sul ), a Vodka na Rússia e Polônia entre outros,  que acabaram se desenvolvendo e se popularizaram ao longo do tempo.
Talvez alguns Membros Dos AAA estejam de cabelos em pé, porém não tremam, ops, ou melhor, não temam, temos que lembrar: ” …nada é veneno tudo é veneno dependendo da quantidade…..” .
Temos que admitir que nada como um bom bate-papo junto aos familiares e amigos regado a um bom vinho, cerveja, whisky ou algo de sua preferência ( desde que moderado),  e com a anuência, e se me permitem a “benção”  de tantos “iluminados religiosos” só nos resta brindar: Saúde!!!!