O Brasil de 2018 e o remédio amargo

Ao se aproximar as comemorações Natalinas e de Ano Novo, fazemos reflexões sobre o ano, pensamos no ano vindouro, lembramos de celebrações passadas. Nesse ano particularmente, estava recordando da minha infância, com minha avó e meus tios; minha avózinha preparava uns quitutes que só de lembrar já começo a salivar, e sempre tinha aquele tio com as mesmas histórias, uma tia com lamentações com hora marcada para começar, um outro familiar guloso que passava mau pelo pecado da gula, e quando isso ocorria lá ia correndo minha avó para o quintal pegar umas folhas de um tal “hortelã amargo”, fazia um chá e em uns 30 minutos depois este “pecador” estava buscando mais um pouquinho daquela ambrosia, que era divina ! E olha que o tal do hortelã era amargo de “doer”, uma vez tive que tomar… ( e o pecador em questão não era eu!)

Recentemente descobri que o tal ” hortelã amargo ” chama-se Marrubium vulgare , é uma espécie de planta com flor pertencente à família Lamiaceae e é conhecido como Marroio Branco. …trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental, no Arquipélago dos Açores e no Arquipélago da Madeira. Em termos de naturalidade é nativa de Portugal Continental e Arquipélago da Madeira e introduzida no arquipélago dos Açores. ( wikipedia ) , daí o fato da minha vó ter a danada no quintal, ela dizia que quanto mais amargo o remédio melhor. Especificamente promove a cura do fígado, rins, bexiga, combate a gripe e melhora o processo digestivo, segundo alguns pesquisadores.

E falando em reflexões para o ano vindouro, em 2018 teremos a escolha do próximo presidente para o Brasil, e diante das indefinições de candidatos e da própria incerteza em quem votar, por termos de certa forma perdido a referência e a confiança em nossos partidos e em seus políticos; após todo o processo da inacabada Lava-Jato e outras investigacões de corrupção em diferentes localidades do país e nas esferas federal, estadual e municipal será muito fácil aparecerem vários “salvadores da pátria” com propostas sedutoras; porém existem temas que para serem implementados necessitarão alterar benefícios e até regalias de alguns setores da sociedade , como a reforma na Previdência, a reforma Tributária, a reforma Política entre outras , que precisarão serem endereçadas pelo próximo governo, mesmos sendo indigestas. Por isso no próximo ano ao invés de escolher um “Sassá Mutema (Salvador da Pátria)” temos que observar quem terá o remédio amargo como programa de governo, pelo menos já tratamos o fígado e o sistema disgestivo do país. Boas Festas e Um Feliz 2018 a todos !